Por Ricardo Antunes
A primeira consequência óbvia do afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do cargo de deputado federal é a inconsistência do discurso dos governistas de que o “golpe” foi tramado pelo “bandido favorito” de muita gente. A partir de hoje , o “Fora Cunha” não existe mais. Não se sabe ás razões que fizeram com que o Ministro Teori Zavascki demorasse tanto para tomar essa decisão que deve ser referendada pelo plenário do STF ainda hoje. Além dessa pergunta, outra se impõe nesse momento: O que falta ao STF para, também, afastar o presidente do Senado, Renan Calheiros? De uma forma ou de outra, o Brasil está sendo passado a limpo.