De O Globo
Nos primeiros dias do ano, ao menos dezgovernadores determinaram aexoneração de 22 mil funcionários que ocupavam cargos de livre indicação em seus estados. Embora alguns desses postos devam ser substituídos, a medida tem o objetivo de retirar funcionários escolhidos por gestões anteriores e dar sinais de comprometimento com economia. No plano federal, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) já exonerou 3,4 mil comissionados .
O maior corte previsto, segundo levantamento feito pelo GLOBO, deverá acontecer em Minas Gerais, onde a limpeza deve atingir seis mil cargos. O ex-governador Fernando Pimentel (PT) já havia determinado a exoneração de seus aliados nos últimos dias de gestão. Ainda assim, o governador Romeu Zema (Novo), que assumiu terça-feira, fez mais demissões.