Do UOL
De um lado, tiros e terror. Do outro, música e alegria. A vida e a morte em essência, separadas por uma realidade muito mais distante do que os 20 quilômetros entre a Rocinha e a nova Cidade do Rock.
Mais do que nunca, a divisão no Rio de Janeiro ficou latente. A guerra urbana na favela mais emblemática do Brasil, que deixou acuada uma população já acostumada à barbárie, foi o contraste perfeito de um festival em que quase tudo funcionou perfeitamente, até mesmo com protestos feitos de maneira organizada.
Dois finais de semana, uma cidade dividida em duas. Um retrato nítido do país em que vivemos.